Sou daquelas que tem preguiça de gente que conta vantagem das coisas que tem.

 

Carro, apartamento e roupa de marca não significam nada para mim, afinal, são apenas objetos que o tempo faz questão de uma hora estragar.

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O que ninguém pode me tirar é que me interessa! Sentimentos, experiências, conexões… tudo que vivi e tudo que ainda está por vir!

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A verdade é que a vida inteira fomos levados a acreditar que temos que lutar para sermos bem sucedidos, ter um casamento de sucesso e criar uma linda família. Só falta no final o locutor falar “e eles viveram felizes para sempre”.

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O pior é que esse é o roteiro “ideal” da vida real, não de uma história de conto de fadas.

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Sorte daqueles que em algum momento se desprenderam disso e perceberam que o mais maravilhoso sobre a vida é que somos todos diferentes. Então, apesar desse roteiro ser perfeito para alguns, não é para outros.

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Alias, roteiro para que? Por quê há a necessidade de existir um roteiro? Quer dizer que se as coisas não saírem como planejado é porque “não deram certo”? Na minha vida eu gosto de acreditar que até os caminhos errados me levam em direção ao certo.

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E sabe do que mais? São as viagens e não as coisas que me ensinaram tudo isso. Foram nelas que entendi que o melhor da vida não dá para tocar!

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Quanto mais viagens faço, mais me conecto com o mundo, com meu ser, com meus sentimentos mais verdadeiros (santa liberdade) e com as pessoas… as que conheço na hora e as que estão distante (santa saudades).

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Viajar é viver verdadeiramente o que o mundo nos proporciona e não essa matriz que o homem criou para alimentar nossos egos.

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Matriz essa que destrói todos os recursos naturais e sai cara na conta do mundo. Tudo isso por quê e até quando?  

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Bora viver uma vida com menos coisas e mais viagens! :) 

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Escrito por:  LUIZA CARDOSO (Site Mochila Brasil)

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